Segunda-feira, 16.06.14

 

Terminou ontem a 84ª edição da Feira do Livro de Lisboa. Curiosamente, para mim foi uma estreia: visitei-a no passado dia 7.

Debaixo do braço uma lista com alguns títulos difíceis de encontrar fora da Feira e, tirada do site, o programa dessa tarde, no que toca a autores e lançamentos de livros. Tive sorte, não há dúvida, já que havia grandes autores e, felizmente, pude trazer livros autografados, depois de trocar breves frases com alguns deles.

Destaco aqui Ondjaki que teve a gentileza de ir ter comigo à fila onde eu aguardava o pagamento de “AvóDezanove e o Segredo do Soviético” e que sorrindo, disse: “entrega ao domicílio”. Tal como afirmei no post anterior, a simpatia e afabilidade deste autor da minha geração surpreenderam-me, tal como o seu sentido de humor.

 

Na medida do possível percorri os diversos stands e lá fui encontrando a maioria das obras que procurava.

Inevitavelmente fiz a comparação com a tradicional Feira do Livro do Porto e, sem dúvida que o Parque Eduardo VII é uma área gigante com uma grande oferta. Aqui a cidade do Porto fica a perder…

 

Gostei muito.

Ilustro o artigo com algumas fotografias que considero sugestivas.

 

A título de curiosidade, poderá ser interessante dizer que em Setembro também teremos Feira do Livro do Porto e que brevemente darei mais pormenores.

 

 


publicado por numadeletra às 18:46 | Link do post | Comentar | Ver comentários (6) | Adicionar aos favoritos

Quinta-feira, 22.08.13

 

 

Num zapping televisivo de uma tarde preguiçosa de Domingo, dei com uma entrevista a J. E. Agualusa. Gostei do que ouvi, de tal modo que fui à estante procurar "O Vendedor de Passados" - estava lá desde 2004, ano em que foi editado.

Coincidentemente acabara nesse dia a leitura anterior e, como poucos dias faltavam para as férias e o livro era pequeno e magrinho, achei que o leria num ápice. Enganei-me, o trabalho exigiu muito e não sobrou tempo para as leituras. Assim, acabei por levá-lo comigo.

Não estou certa de ter sido a escolha ideal, apesar de ter gostado muito.

É um romance que se passa em Luanda e o relator é uma osga chamada Eulálio que nos conta como Felix Ventura, um negro albino, constrói histórias de vida a quem o procura. Esses fregueses são todos abastados, figuras importantes da emergente sociedade angolana. Homens de negócios, políticos, ministros, generais, gente com um presente e um futuro prósperos, mas a quem falta um passado digno... Félix Ventura estuda-lhes a personalidade, elabora uma árvore genealógica fantástica e vende a essa gente um passado com dignidade... um passado falso, claro!

Subtil e metaforicamente a colonização angolana é abordada, assim como os traumas que ficaram na formação da identidade de um povo agora livre e à procura de rumo.

A escrita é deliciosa e brilhante, o tema requeria atenção. Foi talvez o que me faltou, porque a cabeça andava nas nuvens e a concentração era difícil.
Hei-de voltar a Agualusa, num contexto mais tranquilo, menos gondoleiro.

 


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