É incrível como um livro com pouco mais de cem páginas pode deixar uma marca tão forte, uma presença, uma afirmação. É o que sinto hoje.
Só ontem terminei “Breakfast at Tiffany’s (Boneca de Luxo)” e já tenho saudades dele, alguma nostalgia por ter chegado ao fim.
“Breakfast at Tiffany’s (Boneca de Luxo)” veio confirmar as minhas expectativas em relação a Truman Capote: que grande escritor!
Este livro, quase de bolso, é uma verdadeira “caixinha de surpresas”: imprevisível, nada monótono, altamente viciante.
Uma escrita bastante contemporânea, apesar de datar de meados do século passado e da história se desenrolar nessa altura. A forma como Capote se exprime é muito actual, atrevo-me até a dizer: está na moda!
Podia bem ter sido lançado recentemente e tornar-se num best-seller mundial do século XXI: a intemporalidade que só um artista consegue conferir à sua criação.
Foi o segundo livro que li deste autor e já tenho outros dois à espera, na prateleira. Vai ser difícil resistir-lhes mas a minha (quase) disciplina de leitura, sugere-me que dê oportunidade a outros nomes, não vá ficar demasiado presa a Truman Capote. A mesma regra que aplico quando leio Haruki Murakami e Gabriel García Márquez, os meus escritores favoritos.
Resta saber se este americano virá um dia a ocupar um lugar próximo dos outros dois, neste podium de preferências literárias.
55ª exposição internacional de arte
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projecto arte de portas abertas
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