O Bairro Judeu tem um "charme" muito próprio, de tão harmonioso e cuidado.
As vestes dos Ortodoxos, todas pretas, são interessantes e contrastam com a envolvência beije dos muros, das escadas, das construções.
O tempo passa a correr, tantos são os pontos de interesse. Sentarmo-nos numa das esplanadas dos muitos cafés da zona, para além de ser óptimo para recuperar forças, é delicioso para o paladar e para a vista – os sentidos apuram-se.
A melhor forma de aqui entrar é também pela Porta de Jafa, atravessando o Bairro Arménio.
A Praça Hurda, sensivelmente no centro do Bairro, é ponto de encontro e partida para os diversos locais interessantes a visitar. Daqui se chega às principais sinagogas, ao Cardo (zona escavada e parcialmente construída), ao Muro da Tolerância, aos Museus,... ao Muro das Lamentações! A praça onde se chega a este Muro é uma espécie de Sinagoga a céu aberto, onde diariamente se juntam a orar muitos grupos de judeus (homens na parte grande da muralha e mulheres na secção ao lado, separada por uma parede e num espaço muito menor).
Daqui se avista, bem centrado, o grande Menorah (candelabro de sete braços), companhia de oração no Shabbath e em festivais de fé judaica.
O Muro das Lamentações é o que resta do muro de suporte do Templo do Monte, mandado construir por Herodes, o Grande. Trata-se de uma parede maciça, beije e lisa, feita de blocos enormes e é o local judaico mais sagrado.
O Bairro Judeu é, de longe, o melhor conservado e o mais organizado da Cidade Antiga.
Para os turistas é um local histórico interessante, para os judeus um centro de culto e espiritualidade.
Antes da conclusão deste último post sobre Israel, apenas uma referência ao imenso que há para descobrir na Cidade Moderna: óptimos hotéis, o Monte das Oliveiras com uma vista extraordinária sobre a muralha e a Cidade Velha, o Museu de Israel – riquíssimo -, o Museu Yad Vashem (um monumento em memória dos mais de seis milhões de judeus mortos no Holocausto Nazi), sinagogas, um bairro onde só vivem judeus ultra-ortodoxos, enfim!...
Fica a sugestão para quem aprecie viagens com sentido e História: nunca será uma aventura, para mim foi a concretização de um sonho, uma “escapadela” verdadeiramente empolgante e inesquecível.
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