A Terra Santa é formada por Israel, Jordânia e a Península Egípcia do Sinai. Jerusalém é, sem dúvida, o símbolo mais importante deste conjunto.
Aqui convivem três religiões monoteístas: Cristianismo, Judaísmo e Islamismo, cada qual com características muito próprias.
É uma cidade extraordinariamente bela! Com a terra e as pedras de cor beije e com uma mistura enorme de estilos, fruto do passado e da passagem dos povos que ao longo dos séculos fizeram a sua história, transmite uma sensação inigualável, que dificilmente se encontra noutro lugar da Terra: Jerusalém devia ser ponto de visita obrigatório; é preciso lá estar para sentir.
Podemos dividi-la em Cidade Moderna, fora das Muralhas e Cidade Antiga, dentro das Muralhas e composta por 4 Bairros distintos: Cristão, Arménio, Muçulmano e Judeu.
O Bairro Arménio é o mais pequeno de todos e está a ser absorvido pela comunidade cristã. É uma das zonas mais tranquilas e calmas da Cidade Antiga.
Em contrapartida, o Bairro Muçulmano é o maior e o mais densamente povoado. Embora seja uma zona fascinante, está em decadência e aí se encontram as casas mais pobres da Cidade Antiga. A melhor forma de entrar neste Bairro é pela Porta de Damasco, a mais monumental da cidade. É também neste Bairro que fica a conhecida “Cúpula da Rocha”, o terceiro lugar mais sagrado para os muçulmanos, depois das cidades proféticas de Meca e Medina. Esta cúpula dourada, que se avista de quase todos os pontos da muralha, é encimada pelo símbolo do Islão “O Crescente”, que orienta a vida religiosa dos muçulmanos e tem ligações ao calendário lunar.
O Bairro Cristão é o que mais nos diz, pois é lá que se encontra a Igreja do Santo Sepulcro. A principal porta de entrada neste Bairro é a de Jafa.
É a zona mais visitada da Cidade Antiga e nela se encontra o local mais sagrado para todos os Cristãos: o Santo Sepulcro. As ruas próximas estão repletas de tendas e lojas onde os peregrinos compram recordações.
Apesar de muito movimentado, este Bairro tem um ambiente espiritual, sobretudo perto da Pedra da Unção – que comemora a unção e cobertura de Cristo após a sua morte – e no “Túmulo de Cristo”, onde uma fila interminável de gente pretende entrar. Dentro do monumento, uma pedra de mármore cobre a rocha na qual se acredita que o corpo de Cristo foi sepultado.
Estes dois espaços, próximos, fazem parte da grande “Igreja do Santo Sepulcro”. A quantidade de pessoas e a variedade de raças que constantemente circulam nesta Igreja, todos com imensa devoção e sentimento, fazem-nos sentir o peso daquele lugar no Cristianismo. Por aqui também circulam, paramentados, padres Católicos e Ortodoxos. A Cúpula Catholikon, que cobre a parte central da igreja cruzada, é actualmente usada para serviços Ortodoxos Gregos.
Ainda numa das extremidades da Igreja do Santo Sepulcro, há um grupo de edifícios habitado por uma comunidade de monges etíopes.
Apesar de imponente, a Igreja do Santo Sepulcro e todas as Capelas a ela ligadas são simples.
O Bairro Cristão é um local inesquecível… como inesquecível é também o Bairro Judeu, o mais curioso, que fica para uma segunda parte sobre Jerusalém… em breve!
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