Saindo de Old Jaffa a sul de Tel-Aviv em direcção ao norte, seguindo sempre a linha do mar e as praias, passa-se nas enormes Torres Ópera cor-de-rosa, construídas em 1990 e chega-se ao moderno porto de Tel-Aviv.
Entre outras atracções, há um mercado diário de produtos israelitas, onde os cheiros intensos das especiarias se misturam com o aroma das frutas e legumes. Aí se vendem também vinhos, queijos, pães de muitas variedades, chocolates, sabonetes, peixe e carne, tudo produzido e confeccionado em Israel.
É também no porto que se encontram os melhores restaurantes de peixe e marisco da cidade.
Tel-Aviv representa a face moderna do Estado Judaico. É onde fica a sede do Governo, assim como as Embaixadas dos países com os quais Israel mantém relações diplomáticas.
Uma cidade com avenidas largas, repleta de museus, galerias e salas de espectáculos. Porque é impossível falar de tudo, destacarei o Museu de Arte de Tel-Aviv, um dos mais importantes da cidade. Situado num complexo que inclui a Biblioteca Municipal Beit Ariela, o Teatro Camerie, o edifício da Ópera, tudo complementado por um jardim com esculturas de consagrados artistas como Henri Moore.
A galeria de arte Givon, bem conhecida na cidade, expõe trabalhos de nomes consagrados da actualidade e inclui um espaço chamado “Sala do Projecto de Cinema Net”, onde se expõem novas tecnologias media, animação computorizada, vídeos digitais, robóticos e interactivos.
Muito interessante e “à frente”, esta galeria, de certa maneira, representa um pouco a tecnologia avançadíssima judaica.
A norte do centro, fica uma elegante área residencial de arquitectura estilo Bauhaus, assim como a Casa de Ben Gurion, antiga residência do 1º primeiro-ministro de Israel. Foi David Ben Gurion que a 14 de Maio de 1948 declarou o nascimento do Estado de Israel. O principal aeroporto do país tem também o seu nome.
Actualmente Neve Tzedek é o principal bairro artístico construído na nova cidade de Tel-Aviv. Um quarteirão com uma atmosfera especial: as ruas são bordejadas de canteiros floridos e óptimas para andar a pé.
Ouvem-se muitos idiomas, aqui passeiam estrangeiros amantes de arte.
Neve Tzedek significa “oásis de justiça”. É aí que vivem actualmente artistas e escritores. Há lindíssimos restaurantes, cafés, livrarias, lojas de designers jovens e consagrados, galerias de arte e joalharias.
O Centro Cultural de Arte e Dança Suzanne Dellal fica também localizado neste bairro onde as casas, recentemente restauradas, têm uma arquitectura bonita.
Estamos quase a deixar Tel-Aviv (“Colina da Primavera”), embora muito tenha ficado por dizer: há que ir para ver e crer.
Próxima paragem, Mar Morto.
55ª exposição internacional de arte
museu nacional soares dos reis
projecto arte de portas abertas
quantas madrugadas tem a noite