Personagem principal de “A Peregrinação do Rapaz Sem Cor”, Tsukuru Tazaki é um amante de comboios e gosta de passar o tempo nas estações, a vê-los passar.
Tsukuru , Aka, Ao, Shiro e Kuro são 5 amigos inseparáveis e, exceptuando Tsukuru (o rapaz sem cor), todos têm em comum a particularidade dos seus nomes conterem uma cor: vermelho (akai), azul (aoi), branco (shiroi) e preto (kuroi).
Na adolescência, passavam grande parte do tempo livre juntos mas, no início dos estudos universitários, sem razão aparente e de um dia para o outro, o grupo passa a ignorar por completo Tsukuru Tazaki. Assim desaba a vida de Tsukuru que, de tão infeliz, nem se importava de morrer.
Já adulto, depois de concretizar o sonho de se tornar um engenheiro que projecta estações de caminhos-de-ferro e impulsionado pela namorada, Tsukuro parte em busca de respostas para o afastamento radical dos amigos, procurando e encontrando-se com cada um deles.
Sendo “A Peregrinação do Rapaz Sem Cor” um dos mais recentes títulos de Murakami (1ª edição portuguesa lançada em 2014), achei a escrita menos surrealista do que a dos livros anteriores mas, claro, o estilo inconfundível do autor lá está - as constantes referências musicais, a personagem solitária e a dicotomia entre o real e o imaginário, só para citar os mais evidentes.
No dia do 5º aniversário do Numa de Letra e após alguns meses de ausência, assinalo a data com o autor que foi o protagonista do primeiro post do blog... continua a ser um favorito!
A todos os que por aqui vão passando, um abraço de amizade.
55ª exposição internacional de arte
museu nacional soares dos reis
projecto arte de portas abertas
quantas madrugadas tem a noite