Encontrei este registo na Rua Anibal Cunha (Porto) em meados deste ano mas pouco tempo depois desapareceu.
Deixo-o como inspiração para 2017, desejando um óptimo ano.
Este livro acompanhou-me numa fase de pouco tempo livre para a leitura, contudo a escrita e a história são tão interessantes, que me prenderam em cada momento.
Joan Castleman tem sessenta e poucos anos e um longo casamento com Joe Castleman, o suposto herói do livro. Tiveram 3 filhos.
Numa viagem do casal para Helsínquia, onde Joe vai receber o prémio literário por que sempre ansiou, Joan, a narradora desta história, vai mentalmente reflectir sobre a vida em conjunto, o vazio da sua própria existência e o abandono a que os filhos foram sujeitos enquanto cresceram, porque o sentido de toda aquela família era o talento e o sucesso de Joe.
Nas entrelinhas, ficamos a saber que o “brilho” dele era mais ou menos aparente, Joan esteve sempre silenciosamente por trás… e fartou-se disso!
Quase meio ano depois de ter acabado a leitura, quando a relembro, fico com uma agradável sensação: bem escrito, é um livro que recomendo, sem dúvida (cuidado porque vicia).
55ª exposição internacional de arte
museu nacional soares dos reis
projecto arte de portas abertas
quantas madrugadas tem a noite