“O Triunfo dos Porcos” é a história que relata a revolta dos animais de uma quinta com a consequente expulsão do seu proprietário o Sr. Jones. A partir de um motim organizado por Major, o porco mais antigo e experiente, os animais organizam-se e apoderam-se da quinta.
O objectivo é tornarem-se livres e trabalharem menos mas, com o tempo, a realidade mostra-se outra. É formada uma hierarquia com os porcos no topo da pirâmide e, no píncaro, Napoleão, o líder mor que rapidamente se revela tirano e austero, implacável!
Os animais sentem-se livres por não serem os humanos a liderá-los apesar de trabalharem mais, terem menos comida, passarem por dificuldades extremas e serem enganados pelas chefias. É que elas alteram constantemente as leis a seu bel prazer, defendendo apenas os seus interesses pessoais. Ainda assim, o grupo de animais que simboliza o povo, aceita bem a situação e prefere a liderança não humana. Os porcos, esses, adquirem hábitos cada vez mais próximos dos seres humanos: vivem na casa outrora habitada pelo Sr. Jones, dormem em camas, sentam-se e comem à mesa, bebem cerveja e, (pasme-se!), um dia até começam a deslocar-se em 2 patas! Chegam mesmo a arranjar um advogado (um ser humano, claro está) e negoceiam com os humanos das quintas vizinhas.
“O Triunfo dos Porcos”, de George Orwell, foi publicado pela primeira vez em 1945 e tornou-se a fábula política do século XX. Em pleno século XXI a sua mensagem continua pertinente e actual. Se reflectirmos, não faltarão exemplos semelhantes aos da fábula.
Moral da história? Numa sociedade, a igualdade é quase sempre uma utopia.
55ª exposição internacional de arte
museu nacional soares dos reis
projecto arte de portas abertas
quantas madrugadas tem a noite