Ainda completamente estupefacta com o choque da notícia da morte de Prince, de repente vêm à cabeça as músicas que tanto me marcaram, o concerto memorável de Alvalade em 1993, a sua performance em palco, a irreverência na atitude, tantas coisas... que fizeram de Prince um artista único, um ícone da música pop.
Para mim é uma referência, sei de cor muitas das letras das suas músicas (tantas vezes as ouvi). Tenho dificuldade em seleccionar uma para aqui lhe deixar a minha homenagem. Apesar disso, seleccionei uma bem alegre à qual associo algumas datas da minha vida.
Diz o ditado que “os homens não se medem aos palmos”, digo eu que também os livros não se avaliam pelo número de páginas. Isto a propósito de “Vinte e Quatro Horas da Vida de Uma Mulher” um romance tão pequeno que mais se assemelha, no tamanho, a um conto.
Apesar disso, tem tanto de marcante como de viciante… e “vício” é um substantivo bastante abordado neste romance, já que no cerne da trama está um jovem viciado no jogo.
Numa pequena pensão algures na Riviera uma mulher casada e mãe foge com um jovem que conhecera na véspera, agitando a família e dando origem a uma série de rumores entre os outros hóspedes.
Comentários e zunzuns díspares fazem com que Mrs. C. ganhe coragem e decida contar o que se passou nas 24h que agitaram a sua vida.
O narrador da história é um dos hóspedes, personagem bastante avant-garde.
Foi o primeiro livro que li de SZ, andava na estante do escritório há mais anos dos que eu tenho de vida, faz parte duma colecção de livros de bolso da Europa-América e valeu muito a pena escolhê-lo.
55ª exposição internacional de arte
museu nacional soares dos reis
projecto arte de portas abertas
quantas madrugadas tem a noite