Ainda a propósito do excerto do livro do post anterior, aqui está um leitor no aeroporto, por entre o "anonimato das escalas aéreas" e "da multidão passageira", que Italo Calvino tão bem descreveu.
Encontrei estas fotos no baú, são de uma viagem que fiz em 2013. Ah! E o aeroporto é o de Bruxelas.
E se a cada leitura de um novo romance houvesse uma interrupção abrupta sem que se chegasse a conhecer o seu final? É o que acontece em “Se Numa Noite de Inverno um Viajante”, com 10 inícios de romances distintos - uma espécie de contos - que deixam o leitor (nós) com água na boca para conhecer o desfecho.
Mais do que um romance esta é uma obra que pretende ser uma teorização do que é a Literatura, não sendo por acaso que é usada como “bíblia” nas cadeiras de introdução à Literatura.
Acresce que Italo Calvino redigiu este livro após 7 anos sem publicar.
Um trabalho muito técnico, complexo e, acima de tudo, uma ode ao prazer da leitura.
55ª exposição internacional de arte
museu nacional soares dos reis
projecto arte de portas abertas
quantas madrugadas tem a noite