A Joana e o Pedro aproveitam Novembro para passar férias no Vietname, Cambodja e Tailândia.
Enviaram-me estas fotos de murais de Saigão, que partilho com muito gosto.
Desde que aqui publiquei, na rubrica “Alguém, Algures,...” a foto do Giovanni em Veneza a ler Irène Némirovsky, que fiquei com vontade de descobrir esta autora, nascida na Ucrânia. O post suscitou uma série de comentários favoráveis e isso pôs-me curiosa.
Assim, quando em Setembro último visitei a Feira do Livro do Porto, comprei um dos seus primeiros romances. Chama-se “O Baile” e é considerado autobiográfico. Conta a história da jovem Antoinette, uma adolescente de 14 anos filha de um casal de novos ricos, ansiosos por ostentar a fortuna e entrar na alta sociedade. Para tal, planeiam dar uma grande festa.
A mãe, Rosine Kampf é severa e má para Antoinette e decide não a deixar participar no baile, receando que a atenção dos convidados recaia sobre a filha e não sobre si. Mas Antoinette vinga-se de forma eficaz...
Um livro pequeno e bem escrito que me aguçou ainda mais a curiosidade sobre a autora.
Irène Némirovsky era judia e foi assassinada em Auschwitz, no ano de 1942, tinha então apenas 34 anos.
O cariz autobiográfico do livro advém da também difícil relação que Irène teve com a mãe, na sua adolescência.
Curtinho, interessante, recomendável.
55ª exposição internacional de arte
museu nacional soares dos reis
projecto arte de portas abertas
quantas madrugadas tem a noite