"This Must Be The Place" foi o filme que integrou a cerimónia de encerramento do Fantasporto 2012.
É a sugestão que deixo para este fim-de-semana. Oxalá agrade...
No início do Outono regressei à praia. Desta vez à Riviera italiana, pelas palavras de Cesare Pavese.
Inserido num ambiente descontraído e rodeado de amigos, o narrador e personagem desta história partilha as suas vivências e reflexões durante umas férias, a convite e partilhadas por Doro, seu amigo de infância e Clélia, mulher deste.
É um livro sobre emoções, sentimentos, as muitas vezes complicadas relações entre homens e mulheres, situações possíveis no quotidiano das nossas vidas.
Destacaria a amizade, o amor e o ciúme, quase todos causa e consequência uns dos outros.
Uma leitura simpática de um grande autor italiano do século XX, infelizmente desaparecido precocemente. Apesar disso, deixou uma vasta obra como romancista, poeta, tradutor e crítico literário.
Diz a sabedoria popular que para um homem ser completo deverá plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro.
Com 75 anos Carlos Reys pode orgulhar-se de ter cumprido estes requisitos: já plantou uma árvore, teve duas filhas e escreveu “A Esmeralda Cor-de-Rosa”.
Mas não se ficou por aí: é dotado de sensibilidade e gosto pelas Artes, dedicando o seu tempo livre ao desenho, à pintura e à escrita.
Foi graças ao Numa de Letra que o fiquei a conhecer. Certo dia encontrei um e-mail deste senhor na caixa-correio do Blog e, mais tarde, após uma salutar e interessante troca de correspondência electrónica, o Sr. Carlos Reys teve a gentileza de me enviar o seu livro, autografado e, algures por entre as páginas, uma cópia do poema “If”, de Rudyard Kipling, traduzido. Mais tarde, após ler o livro, percebi porquê... é que este poema é evocado algumas vezes nesta narrativa.
Editado em Setembro de 2011, “Esmeralda Cor-de-Rosa” é o título do romance e também o nome de uma das muitas personagens que o compõem. A bonita capa é, também, obra sua.
Como sei que o Sr. Carlos Reys acompanha o Numa de Letra, aproveito esta oportunidade para testemunhar a minha gratidão.
Chama-se Mo Yan, é chinês e desconhecido em Portugal.
http://www4.svenskaakademien.se/index_eng.html
Neste dia, o tema dos Beatles que inspirou, deu título e funciona como banda sonora das primeiras páginas do livro de Haruki Murakami... "Norwegian Wood"
55ª exposição internacional de arte
museu nacional soares dos reis
projecto arte de portas abertas
quantas madrugadas tem a noite