Quanto menos tempo falta para a Feira do Livro, mais cresce a lista de livros que lá pretendo comprar.
Depois de uma 32ª edição fantástica e de algum suspense sobre a continuação deste certame, eis que surge a confirmação do 33º Festival do Fantasporto, em 2013.
Faço tenções de lá estar para o ano, à semelhança deste em que assisti a várias exibições de filmes, incluindo as sessões de Inauguração e de Encerramento, uma de curtas-metragens e o lançamento do primeiro livro do evento “Antologia de Ficção Científica Fantasporto”. Simplesmente, adorei!
Mais detalhes, para aguçar o apetite:
Gostei muito, é um belo livro e, para quem gosta de Arte como é o meu caso, é um livro do melhor!!
Em capítulos alternados, Mario Vargas Llosa conta a história de Flora Tristán e do seu neto, Paul Gauguin. Apesar do grau próximo de parentesco, o destino destas personagens nunca se cruza e o ponto mais próximo entre ambos é a abordagem a Aline, filha de Flora e mãe de Gauguin.
Mais adiante na narração, torna-se óbvio que nunca se poderiam ter encontrado, simplesmente porque quando Flora Tristán morreu, aos 41 anos, Paul Gauguin não era, sequer, nascido.
Eu pouco conhecia da vida do pintor e durante a leitura deste livro mantive a dúvida se a história seria real ou fruto da criatividade de Mario Vargas Llosa.
A verdade é que ele conta certas curiosidades sobre a vida de Eugène-Henri-Paul Gauguin, como por exemplo, o facto de ter deixado a família – mulher e filhos – para rumar ao Taiti e dedicar-se exclusivamente à pintura e até sobre o amigo Vincent Van Gogh ter cortado uma orelha e posteriormente se ter suicidado, em Arles.
Flora Tristán é uma feminista revolucionária, marcada por um casamento infeliz do qual foge, deixando para trás os filhos e passando a dedicar o resto da vida à luta pelos seus ideais: os direitos das mulheres e dos operários.
Também achei curioso saber que Paul Gauguin – Koke, de petit nom – até à casa dos 30 anos nunca desenhou, nem pintou, nem fez nada ligado à Arte. Pelo contrário, sempre considerou os artistas uns “maricas”, desprezando, de certa forma, a Arte. Trabalhava com afinco na Bolsa de Paris onde era muito bem visto e bem remunerado.
Foi o quadro “Olympia”, de Manet, que Paul Gauguin considerou uma obra-prima e que fez despertar nele um instinto muito forte e o instou a pintar.
O amigo Schuffenecker levou-o a aprender pintura, começando então a desenhar às escondidas da mulher (a dinamarquesa Mette Sophie Gad) e a pintar. A partir daí o seu casamento entra em ruptura.
Aos 35 anos recebeu, com alegria, a notícia da quebra da Bolsa de Paris, com o consequente despedimento, o que lhe facilitou a vida… Deixou a família e viajou, dedicando-se exclusivamente à pintura.
Para mim, a magia do livro foi poder ler a história deste grande artista (sem menosprezar a escrita de Mario Vargas Llosa). Quem me dera encontrar mais livros do mesmo género, em relação a outros mestres da Pintura... Porque a verdade é que por trás de cada vida há uma história e há nomes tão importantes no mundo das Artes cujos percursos desconhecemos, que livros como “O Paraíso na Outra Esquina”, mesmo sendo romances, trazem sempre um fundo de verdade sobre a história de gente maior e isso fascina-me.
Há pouco, num Centro de Cópias, o rapaz que me atendeu perguntou-me, entre outros, se conhecia Santigold.
Quando cheguei ao carro, a rádio começou a tocar a música que mais me faz lembrar esse grupo.
Interpretei o sucedido como um sinal de que tinha de publicar um post da dita!... Também já era altura de ouvir algo para além de Coldplay (mesmo que o encantamento do concerto ainda se mantenha... e garanto-vos que está bem entranhado!).
É um facto: pela segunda vez consecutiva publico um post relacionado com o concerto dos Coldplay.
Ontem, o album "Mylo Xyloto" rolou mais de 4 vezes.
Ainda não ouvi nenhuma outra música a não ser de... Colplay!
Admito, estou em êxtase com o espectáculo!
55ª exposição internacional de arte
museu nacional soares dos reis
projecto arte de portas abertas
quantas madrugadas tem a noite