
Diz a sabedoria popular que para um homem ser completo deverá plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro.
Com 75 anos Carlos Reys pode orgulhar-se de ter cumprido estes requisitos: já plantou uma árvore, teve duas filhas e escreveu “A Esmeralda Cor-de-Rosa”.
Mas não se ficou por aí: é dotado de sensibilidade e gosto pelas Artes, dedicando o seu tempo livre ao desenho, à pintura e à escrita.
Foi graças ao Numa de Letra que o fiquei a conhecer. Certo dia encontrei um e-mail deste senhor na caixa-correio do Blog e, mais tarde, após uma salutar e interessante troca de correspondência electrónica, o Sr. Carlos Reys teve a gentileza de me enviar o seu livro, autografado e, algures por entre as páginas, uma cópia do poema “If”, de Rudyard Kipling, traduzido. Mais tarde, após ler o livro, percebi porquê... é que este poema é evocado algumas vezes nesta narrativa.
Editado em Setembro de 2011, “Esmeralda Cor-de-Rosa” é o título do romance e também o nome de uma das muitas personagens que o compõem. A bonita capa é, também, obra sua.
Como sei que o Sr. Carlos Reys acompanha o Numa de Letra, aproveito esta oportunidade para testemunhar a minha gratidão.

De
Veruska a 13 de Outubro de 2012 às 08:47
Ups, acabei de me aperceber que na minha vida já escrevi um livro, já plantei várias árvores e já tive um filho! Será que estou perto do fim???!!!!!!
De todo... completa, talvez.
Já agora, fiquei curiosa. Escreveste um livro? Publicaste-o?
De
Veruska a 15 de Outubro de 2012 às 14:38
Sim; Escrito e publicado.
A parte triste da história é que era um manual de química.
Infelizmente, não há nada de romântico nesta história. :)
Oooohhh... então desse não vou publicar opinião no Numa de Letra!
:-)
De
golimix a 13 de Outubro de 2012 às 09:50
Sem ler o post tinha já achado a capa do livro muito apelativa e a pintura interessante.
Parabéns pela divulgação.
Bom fim de semana
Olá golimix!
É sempre um gosto quando alguém, mesmo desconhecido, nos confia algo tão pessoal.
Para mim foi um prazer lê-lo e comentá-lo.
Bjs e boa semana!
De Helena Brasão a 14 de Outubro de 2012 às 15:37
A "Esmeralda cor de Rosa" é um livro que nos transporta ao passado e retrata toda a vivência da época, que nos surpreende pelas histórias entrelaçadas, mas muito reais, em que a morte e a vida e o amor são abrangidos pelas sensibilidade do autor. Assim, desde o princípio ao fim, a leitura mantém-nos presos pelo seu conteúdo.
Esperamos mais!
Helena Brasão.
Obrigada pelo seu interessante e completo comentário.
De
C. a 14 de Outubro de 2012 às 22:36
Este poema que toda a gente conhece é bonito e intenso, tal como a declamação de Dennis Hopper.
Foi muito boa ideia o link onde o vídeo está inserido.
Os meus agradecimentos, cara C.!
De isabel a 19 de Outubro de 2012 às 01:04
Esmeralda Cor de Rosa é um livro cheio , de vidas cruzadas, de épocas e emoções.
Ao percorrer as suas páginas sente-se a profundidade das observações psicológicas e físicas, e também a clareza das situações.
O Carlos Reys pintou imagens cheias de graciosidade e riqueza de pormenores ,como por exemplo ,quando ele descreve a Esmeralda Cor de Rosa, " uma moça elegante com umas ancas especificamente salientes”, " cara redonda, com olhos negros muito brilhantes e vivos”, "O cabelo, frondoso , ondulado e preto, era penteado à moda de 1920”. São estas imagens e a forma fluida, que tornam este livro de fácil leitura, que entusiasmam e que dão à escrita o sentido indispensável para uma leitura que se destaca e não cansa.
Este livro deu-me imenso prazer ler e espero que Carlos Reys nos contemple brevemente com outra obra.
De Anália Soares a 8 de Novembro de 2012 às 12:02
Levei "Esmeralda Cor-de-Rosa" como minha companhia de férias. Cedo me apercebi,porém, que este livro merecia uma atenção que o tempo ligeiro das férias não proporcionava.
Acabei de o ler há poucos dias. O retrato social, que percorre um largo período da nossa história, só poderia ter saído das mãos sensíveis de Carlos Reyes, dos seus olhos de pintor.Mas é a consciência da fragilidade do ser humano que mais me toca e que o autor tão bem descreve já quase no final "Como uma vida inicia e tão, por vezes, rapidamente termina.(...)A consciência de ser alguém,a indiferença dos outros com que por vezes se é confrontado, o sofrimento, a paixão, a tolerância, sentimentos humanos, afinal, que estabelecem o ser que a Natureza coloca no planeta e deixa à deriva na busca de se concretizar, umas vezes altruísta, humanizado,outras vezes egoísta, desumanizado".
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