
Luis Sepúlveda é um daqueles autores que me dá prazer ler. Imagino-o a escrever com grande facilidade, limitando-se a passar para o papel algumas das histórias que partilha em amena conversa com os amigos, na companhia de um bom vinho. Histórias que tão bem sabe contar...
“A Lâmpada de Aladino” trouxe-me à memória retalhos que o autor partilhou no lançamento do seu título mais recente - Últimas notícias do sul -, a que assisti na Biblioteca Municipal Almeida Garret, no Porto, no passado mês de Fevereiro. Lembrei-me da voz calma e monocórdica de Luis Sepúlveda e imaginei-o a narrar alguns destes contos.
Em “A Lâmpada de Aladino” encontramos uma compilação de 13 contos, quase todos contados na primeira pessoa.
Ao longo destas aventuras percorremos lugares longínquos, exóticos e bem distintos. Viajamos até ao Egipto, o Chile, o Brasil ou a Alemanha entre outros, sem esquecer a sempre presente Patagónia.
As personagens e os locais criam tal empatia no leitor, que é quase como se os ficassemos a conhecer.
Nutri uma especial simpatia pelo Cachupín 6, - imagine-se! – o espertíssimo cão que figura em “A chama obstinada da sorte”, um dos meus contos preferidos.
De Luis Sepúlveda já tinha lido, há alguns anos, “O Velho que Lia Romances de Amor”, um livro fantástico. “A Lâmpada de Aladino” veio apenas confirmar a minha vontade de melhor conhecer a vasta obra deste exímio contador de histórias.
Para mim, Luis Sepúlveda fica no mesmo trilho que outros autores sul-americanos: Gabriel García Márquez, Isabel Allende, Mario Vargas Llosa, por exemplo.

Mais um que devo ler, só li mesmo O Velho que Lia Romances de Amor e fiquei fã do tipo de escrita deste grande escritor.
Obrigada pela partilha.
Manu
Manu,
Obrigada pela visita e pelo comentário.
Bjs.
De
pedrices a 12 de Setembro de 2012 às 23:09
Bem lembrado! Há imenso tempo que não leio um livro dele, são deliciosos!
Olá Pedro,
Estes livros fazem tão bem à alma...
Um excelente livro de um excelente escritor... um daqueles que nos prende e que não podemos largar.
Jorge
É isso mesmo, Jorge!
Agradeço o comentário... volte sempre.
De
golimix a 13 de Setembro de 2012 às 19:32
Um grande escritor sem dúvida. Por acaso ainda não li esse. Lembro-me do primeiro que li dele, e que me fez prender logo a este escritor, "História de uma Gaivota e do Gato que A Ensinou a Voar." Simplesmente uma doçura...
bj
Esse também quero ler qualquer dia, golimix!
Bjs.
De
C. a 13 de Setembro de 2012 às 20:10
De Sepúlveda gosto da clareza das palavras, gosto também do seu compromisso social e político. Já não me tinha este escritor um pouco esquecido-- foi reavivado com este post:)
De
C. a 13 de Setembro de 2012 às 20:13
correcção- já tinha este autor esquecido (etc,etc;))
Eu própria ao escolher este livro, quis recordar o doce sabor que têm as histórias de Luis Sepúlveda.
Já não lhe pegava há uns anitos...
De
redonda a 14 de Setembro de 2012 às 01:56
Também li O velho que lia romances de amor e gostei muito.
É um verdadeiro encanto “O Velho que Lia Romances de Amor”.
Este é de contos mas também se lê muito bem.
De
Carriço a 14 de Setembro de 2012 às 09:26
Partilho essa ideia de Sepúlveda a escrever com facilidade. É, de facto, um grande contador de histórias. "O velho que lia romances de amor", "As rosas de atacama", "Diário de um killer sentimental" e "A sombra do que fomos" trazem todos a mesma escrita simples, a mesma atenção nos pequenos detalhes e a mesma capacidade de envolver. Os seus livros não serão os mais desafiantes, mas são sempre agradáveis de ler.
Carriço,
Agradeço o comentário, que me pareceu muito honesto.
De sofy a 14 de Setembro de 2012 às 21:27
hoje e finalmente...espreitei o teu blog...ADOREI!
A Numa de Letra adorou ter-te por cá e espera que continues...
Beijinho
Comentar post