Apesar da minha ausência de 1 ano no blog, não poderia deixar passar este dia, sem uma pequena homenagem a dois nomes grandes das Artes, que acabaram de partir. O primeiro, um americano que muito me influenciou, o segundo, um vulto maior da pintura contemporânea nacional.
"A Mancha Humana" - Philip Roth
Personagem principal de “A Peregrinação do Rapaz Sem Cor”, Tsukuru Tazaki é um amante de comboios e gosta de passar o tempo nas estações, a vê-los passar.
Tsukuru , Aka, Ao, Shiro e Kuro são 5 amigos inseparáveis e, exceptuando Tsukuru (o rapaz sem cor), todos têm em comum a particularidade dos seus nomes conterem uma cor: vermelho (akai), azul (aoi), branco (shiroi) e preto (kuroi).
Na adolescência, passavam grande parte do tempo livre juntos mas, no início dos estudos universitários, sem razão aparente e de um dia para o outro, o grupo passa a ignorar por completo Tsukuru Tazaki. Assim desaba a vida de Tsukuru que, de tão infeliz, nem se importava de morrer.
Já adulto, depois de concretizar o sonho de se tornar um engenheiro que projecta estações de caminhos-de-ferro e impulsionado pela namorada, Tsukuro parte em busca de respostas para o afastamento radical dos amigos, procurando e encontrando-se com cada um deles.
Sendo “A Peregrinação do Rapaz Sem Cor” um dos mais recentes títulos de Murakami (1ª edição portuguesa lançada em 2014), achei a escrita menos surrealista do que a dos livros anteriores mas, claro, o estilo inconfundível do autor lá está - as constantes referências musicais, a personagem solitária e a dicotomia entre o real e o imaginário, só para citar os mais evidentes.
No dia do 5º aniversário do Numa de Letra e após alguns meses de ausência, assinalo a data com o autor que foi o protagonista do primeiro post do blog... continua a ser um favorito!
A todos os que por aqui vão passando, um abraço de amizade.
Encontrei este registo na Rua Anibal Cunha (Porto) em meados deste ano mas pouco tempo depois desapareceu.
Deixo-o como inspiração para 2017, desejando um óptimo ano.
Este livro acompanhou-me numa fase de pouco tempo livre para a leitura, contudo a escrita e a história são tão interessantes, que me prenderam em cada momento.
Joan Castleman tem sessenta e poucos anos e um longo casamento com Joe Castleman, o suposto herói do livro. Tiveram 3 filhos.
Numa viagem do casal para Helsínquia, onde Joe vai receber o prémio literário por que sempre ansiou, Joan, a narradora desta história, vai mentalmente reflectir sobre a vida em conjunto, o vazio da sua própria existência e o abandono a que os filhos foram sujeitos enquanto cresceram, porque o sentido de toda aquela família era o talento e o sucesso de Joe.
Nas entrelinhas, ficamos a saber que o “brilho” dele era mais ou menos aparente, Joan esteve sempre silenciosamente por trás… e fartou-se disso!
Quase meio ano depois de ter acabado a leitura, quando a relembro, fico com uma agradável sensação: bem escrito, é um livro que recomendo, sem dúvida (cuidado porque vicia).
Muito engraçado este registo que trouxe em Setembro, de um terraço da Faculdade de Belas Artes de Lisboa, não?
O comboio é um meio de transporte intemporal que nos leva por paisagens únicas e tantas vezes desconhecidas.
Na comemoração dos 160 anos do comboio em Portugal, a CP organizou uma exposição que está a decorrer na Estação de São Bento, no Porto, alusiva ao tema.
Aqui fica o cartaz que a anuncia e o convite para uma visita a uma das mais belas estações do mundo, assim como uma passagem pela exposição que reúne obras de 30 artistas convidados.
Neste dia tão especial dedicado a todos os animais, gostaria que o ser humano desprovido de sensibilidade olhasse à volta e sentisse que quando se dá carinho a um animal, o que ele nos dá em troca é incomparavelmente mais e melhor.
No Dia Mundial da Música, um clássico.
55ª exposição internacional de arte
museu nacional soares dos reis
projecto arte de portas abertas
quantas madrugadas tem a noite